PROVA TEC 2019
Sobre o tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca (IC), segundo a Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda (2018), é correto afirmar:
A) O beneficio de antagonistas dos receptores mineralocorticoides para pacientes no período pós-infarto agudo do miocárdio (IAM) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) menor 40% e sinais clínicos de IC foi demonstrado pelo uso de eplerenona. A eplerenona não está disponível no mercado brasileiro, e a espironolactona pode ser usada com a extrapolação destes dados.
B) Em pacientes com IC, os fármacos de uso habitual podem estar associados a alterações de função sexual. Dentre eles, estão os diuréticos tiazídicos, os betabloqueadores (BB), a digoxina e os antagonistas dos receptores mineralocorticoides. Dentre os betabloqueadores usados para IC, todos ( carvedilol, bisoprolol e succinato de metoprolol) têm risco similar de ocasionar disfunção erétil.
C) Os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs) são a alternativa para pacientes intolerantes, com alergia documentada ou outros efeitos adversos, como hipotensão, hipercalemia ou disfunção renal aos inibidores da enzima conversora da angiotensina (iECA). Tanto a taxa de intolerância como de outros efeitos adversos é maior com iECAs do que com BRAs.
D) Sobre os betabloqueadores para tratamento de primeira linha da insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (ICFEr), as drogas carvedilol, bisoprolol, succinato de metoprolol e nebivolol determinam beneficios clínicos na mortalidade global, na morte por IC e por morte súbita, além de melhorarem sintomas e reduzirem taxas de re-hospitalizações por IC em inúmeros estudos clínicos.
E) Quando do emprego de betabloqueadores, os desfechos positivos esperados se tornam aparentes após a primeira semana de uso.
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