A avaliação complementar tem como objetivo detectar lesões clínicas ou subclínicas em órgãos-alvo, no sentido de melhor estratificar o risco cardiovascular (CV). Os exames complementares (Quadro Abaixo) devem fazer parte da rotina inicial de todo paciente hipertenso. São recomendadas: dosagem sérica de potássio, ácido úrico, creatinina, glicemia e perfil lipídico; e realização de um exame sumário de urina e de eletrocardiograma, para possível detecção de hipertrofia ventricular esquerda. Para a avaliação da função renal, devemos obter o ritmo de filtração glomerular estimado calculado pelas fórmulas do Modification of Diet in Renal Diseases (MDRD) ou, preferencialmente, pelo Chronic Kidney Diseases Epidemiology Collaboration (CKD-EPI), que podem ser obtidas no site http://mdrd.com/.
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